Resumo: |
Com as alterações ocorridas ultimamente no sistema educacional brasileiro, o ensino médio passou a fazer parte da educação básica. Desta forma, busca-se agora significado ao conhecimento escolar através da contextualização, interdisciplinaridade e incentivo ao raciocínio e a capacidade de aprender. Neste contexto, o ensino de química é um instrumento educativo valioso para atingir estes objetivos. No entanto, não se pode esquecer que os alunos no ambiente escolar podem socializar ideias, opiniões e imagens, tornando-as estruturadas em um \'saber prático\' que está em contínua elaboração nessas trocas de informação, experiências e relações do cotidiano. Este \'saber prático\' é\' denominado representações sociais. Este tipo de saber pode ser válido dependendo da relação que estabelece com o contexto no qual foi produzido. Assim. este estudo investigou as representações sociais de queima e combustão de 176 alunos das séries finais dos ensinos fundamental e médio de escolas pública e particular, além de analisar se o ensino de química foi capaz de modificá-Ias. Como instrumentos de pesquisa foram utilizados a associação livre de palavras, o desenho e a questão aberta, feitos a partir dos termos indutores queima e combustão. As informações obtidas, após a pré-análise flutuante, foram fragmentadas, categorizadas e contabilizadas. Através da análise de conteúdo pode-se sugerir as possíveis representações sociais de queima e combustão dos alunos pesquisados. Os resultados indicam que a queima está intimamente relacionada à destruição, mas em decorrência do ensino de química esta relação diminuiu. |
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