A hipótese da Curva Ambiental de Kuznets para o transporte de soja no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Costa, Everton Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-12052022-153357/
Resumo: A cadeia da soja é uma das mais relevantes atividades econômicas do Brasil, consolidada como a principal componente da pauta de exportações nacional na primeira década do século XXI, com o boom das commodities. Frente a isso e destacando a importância da logística para o segmento, tanto para a promoção de competitividade quanto de impactos ambientais, o objetivo desse trabalho é a validação da Curva Ambiental de Kuznets, relação entre degradação ambiental e renda, para o transporte de soja no Brasil no período de 2002, após o ingresso da China na Organização Mundial do Comércio, até 2017. Para isso, foram realizadas estimações de dados em painel de efeitos fixos e dinâmicos, por system GMM, tendo como variável dependente as emissões de dióxido de carbono (CO2) oriundas do transporte de soja, elaborada por meio da determinação dos fluxos de transporte através de modelo matemático para minimização de custos e de fatores de emissão de CO2 para os modais de transporte. Os resultados apontam para a validação do formato em “N” para a Curva Ambiental de Kuznets no transporte, evidenciando que o desempenho econômico é insuficiente no longo prazo para a mitigação das emissões e que o aumento da produção é fator determinante para o seu crescimento. Isso permite indicar que aumentos do investimento em intermodalidade e a incorporação de tecnologias menos dependentes de combustíveis fósseis no transporte rodoviário devem ser prioridades na formulação de políticas públicas, visando aumentar a produtividade das operações de transporte e reduzir os danos ambientais.