Estimação de idade óssea: análise do polinômio que descreve o comportamento da concavidade inferior da terceira vértebra cervical como característica discriminante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Moraes, Diego Rafael
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18152/tde-19032013-152128/
Resumo: A idade óssea é uma informação importante para o diagnóstico de anomalias ósseas e identificação dos estágios de desenvolvimento na pediatria, endocrinologia e ortodontia, assim como na estimação de idade na área forense. A idade óssea é obtida pela análise de qualquer osso ou conjunto de ossos por meio de radiografias da região de interesse. Este trabalho apresenta uma metodologia composta por duas fases. A primeira fase trata do processamento de imagem, responsável pela segmentação e extração de características de telerradiografias em norma lateral. A segunda fase é responsável pela estimação da idade óssea, que propõe um estudo para correlacionar o polinômio extraído da concavidade inferior da terceira vértebra com a idade óssea por meio de redes neurais artificiais. Para a média dos resultados da primeira fase, os valores encontrados foram 82,39% de precisão, 91,70% de exatidão e 8,30% de erro. Baseado nestes resultados concluiu-se que a metodologia é eficaz para a segmentação dos ossos das cervicais, entretanto como algumas estruturas não devem ser consideradas, a segmentação foi influenciada pela contribuição dos falsos positivos, que nas imagens analisadas são segmentos de ossos da parte posterior das cervicais. Em contrapartida, para a segunda fase os resultados validaram o uso do polinômio em métodos de estimação, que pode ser utilizado de forma direta (coeficientes do polinômio) ou indireta (área e máxima altura da concavidade), comprovando que ele contribui no aumento da correlação quando utilizado em conjunto com outras características. Para ambos os gêneros a correlação atingiu valores em torno de 0,97, com erro médio absoluto de 0,4 anos e sem diferenças estatisticamente significativas pelo T-Student com nível de significância de 5%. Portanto concluiu-se que a metodologia apresenta resultados expressivos, respeitando a tolerância dos métodos clássicos.