Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Alcantara, Patrícia Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-05082024-174924/
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Resumo: |
A maturação óssea é um método diagnóstico de grande importância na prática clínica odontológica e sua avaliação se faz necessária, uma vez que fornece informações reais sobre o grau de desenvolvimento de um indivíduo, além da quantidade e velocidade de crescimento, que são fatores indispensáveis para se determinar o tempo ideal para realização de procedimentos, ou seja, definir o momento mais adequado para planejamento e tratamento em crianças e adolescentes. Este estudo buscou analisar a influência dos tipos de imagens obtidas da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), do treinamento e do nível de experiência clínica de profissionais na reprodutibilidade do método de avaliação da maturação óssea através das vértebras cervicais (MVC), da relação com a idade cronológica e sexos, além de investigar a relação da MVC com os volumes das vértebras C2, C3 e C4 e identificar os valores desses volumes em cada estágio da MVC. As reformatações sagitais (RS) e reconstruções 3D (R3D) da TCFC foram avaliadas por dois examinadores, um cirurgião-dentista radiologista e cirurgiãodentista clínico geral através do método de avaliação da MVC proposto por Hassel e Farman (1995). As vértebras cervicais, visualizadas na TCFC, foram segmentadas no software 3D Slicer para análise de volume. A análise de reprodutibilidade dos estágios de maturação óssea nas reconstruções sagitais e 3D dos dois avaliadores foram analisadas pela estatística Kappa. A associação entre os estágios de MVC e idade cronológica, sexos, volume, bem como nas reformatações sagitais e 3D foi avaliada pelo teste de correlação de Spearman. A comparação isolada entre os sexos e volumes foi analisada pelo Teste de Mann-Whitney. E para determinar as médias de volume em cada estágio nas três vértebras, foi realizada a Análise de Variância (ANOVA), seguida de teste post-hoc de Tukey. O nível de significância considerado dos testes realizados foi fixado sempre em um valor menor ou igual a 5% (p£0,05). A concordância intraexaminador para a RS e os dois avaliadores foi quase perfeita, 0,832 (radiologista) e 0,808 (clínico geral). Na R3D o radiologista obteve uma concordância quase perfeita (0,964), enquanto o clínico geral obteve uma substancial (0,768). Na concordância interexaminador quando comparada a RS, a concordância foi de 86% enquanto na R3D foi de 91%. Ambos os sexos apresentaram correlação moderada com a idade cronológica, r=0,620 na RS e r=0,593 na R3D. Quando correlacionados os sexos separadamente, o sexo masculino apresentou a correlação forte para as duas modalidades de imagem r=0,780 na RS e r=0,720 na R3D. Entre os sexos e volumes não houve diferença estatisticamente significativa, já as médias encontradas de volume das vértebras para cada estágio da MVC, apresentaram (p<0,05). Este estudo demonstrou que a avaliação da MVC em TCFC é um método confiável e reprodutível entre especialistas e não especialistas, tanto radiologistas quanto profissionais menos experientes podem realizar essa análise, além disso, introduziu-se um novo método quantitativo de avaliação da MVC em TCFC, utilizando os volumes das vértebras C2, C3 e C4, com potencial para contribuir em estudos de doenças e alterações cervicais. |