Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Asfora, Wanessa Colares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-30042010-152820/
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Resumo: |
O célebre livro de cozinha atribuído ao romano de nome Apício (século I d.C., provavelmente) e intitulado De re coquinaria pela erudição moderna do século XIX, chegou até nós unicamente por meio de três manuscritos medievais datados dos séculos VIII e IX, dois deles provenientes dos mosteiros de Fulda e Tours. Dado importante, porém pouco explorado, tendo em vista que o receituário aparece muito mais associado às cozinhas da Roma Imperial do que aquelas da Idade Média. Partindo da hipótese de que a cópia dos manuscritos apicianos por homens da Alta Idade Média esteja ancorada a aspirações particulares ao momento dinâmico do Renascimento Carolíngio, esta tese procurou traçar o enquadramento sócio-cultural que explica a reprodução e a incorporação do receituário pelos homens e pelas cozinhas de alguns ambientes sociais do período. Para tanto, foi necessário investigar o pensamento altomedieval sobre a comida, a disponibilidade e o acesso ambiental e cultural aos ingredientes apicianos e os mecanismos que possibilitaram estabelecer um locus para a sua incorporação. |