Relação entre o grau de severidade e o sucesso do tratamento sem extração da má oclusão de Classe II

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Valarelli, Fabrício Pinelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-15042009-092546/
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar a relação entre o grau de severidade da má oclusão de Classe II e o sucesso do tratamento sem extração desses pacientes. A amostra se constituiu de 277 pacientes que apresentavam inicialmente má oclusão de Classe II, de ambos os sexos, nas fases de dentadura mista tardia ou permanente que foram tratados ortodonticamente sem extração. Os pacientes foram divididos em 2 grupos. O grupo 1 constituído por pacientes que apresentavam má oclusão de ½ Classe II. O grupo 2 constituído por pacientes que apresentavam má oclusão de Classe II completa. Estes pacientes foram selecionados em caráter retrospectivo, verificando-se todo o arquivo da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru - USP. O Índice de Prioridade de Tratamento (IPT) foi utilizado para verificar a severidade inicial da má oclusão assim como os resultados oclusais ao final do tratamento de cada paciente. As médias dos escores iniciais e finais do IPT foram comparadas entre os grupos pelo teste t não pareado. O índice de eficiência foi calculado pela proporção entre a porcentagem de melhora pelo tempo de duração do tratamento. Os resultados mostraram uma diferença significante entre os grupos. Houve maior proporção de sucesso do tratamento ortodôntico sem extrações da má oclusão de ½ Classe II em comparação à Classe II completa. O tempo do tratamento ortodôntico foi maior nos pacientes que apresentavam inicialmente ao tratamento, uma Classe II completa. O índice de eficiência do tratamento foi maior em pacientes com menor severidade inicial da má oclusão de Classe II.