Estabilidade da relação molar após o tratamento sem extração da má oclusão de classe II

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lima, Darwim Vaz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-02042009-155348/
Resumo: A estabilidade da má oclusão de Classe II já foi vastamente estudada, porém, são mínimos os estudos que avaliaram a recidiva e a estabilidade da relação molar de Classe II. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade da relação molar em casos com má oclusão de Classe II inicial, tratados ortodonticamente sem extrações, visando quantificar a recidiva e correlacioná-la com alguns fatores como a severidade da relação molar de Classe II inicial, o tempo de tratamento, tempo de contenção e de avaliação pós-contenção. A amostra consistiu de 39 indivíduos (16 do sexo feminino e 23 do masculino) com má oclusão de Classe II inicial tratada ortodonticamente sem extrações, com aparelhos fixos. A média de idade ao início do tratamento foi de 12,94 ± 1,21 anos, ao final do tratamento foi de 15,14 ± 1,38 anos e no estágio pós-contenção foi de 21,18 ± 2,65 anos. A média do tempo de tratamento foi de 2,19 ± 0,83 anos e do tempo de avaliação pós-tratamento foi de 6,12 ± 2,23 anos. Para verificar a influência da severidade da relação molar de Classe II inicial na estabilidade da relação molar, a amostra foi dividida em dois grupos, um apresentando relação molar inicial de meia Classe II ou de três quartos de Classe II e outro apresentando relação molar de Classe II completa. Nos modelos de estudo das fases inicial, final e pós-contenção, foram medidas a relação molar, as relações de primeiros e segundos pré-molares e a relação de caninos. Os dados obtidos foram analisados pelos testes ANOVA dependente, Tukey e correlação de Pearson, além do teste t independente entre os dois grupos divididos de acordo com a severidade da relação molar inicial. Houve uma pequena recidiva não significante da relação molar de 0,12mm. A severidade inicial da relação molar de Classe II não se correlacionou com a sua recidiva no período pós-contenção. Quando a amostra foi dividida em dois grupos, com meia e 3/4 de Classe II e com Classe II completa ao início do tratamento, nenhuma diferença na recidiva da relação molar foi encontrada entre os grupos. Concluiu-se que a correção da relação molar de Classe II é estável e a severidade inicial não exerce influência sobre a recidiva da relação molar.