Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Hvenegaard, Ana Paula Franco do Amaral |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-02022012-134654/
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Resumo: |
Úlceras indolentes são úlceras corneais superficiais, espontâneas, que apresentam curso prolongado e que tendem a recidivar. Comumente observadas em cães de meia idade, da raça Boxer, provoca dor de início agudo e necessita de tratamento específico, já que este, quando não realizado de forma correta, pode prolongar o curso da lesão por semanas a meses. A doença é explicada por diversas alterações da superfície ocular. Com o objetivo de avaliar a eficácia dos tratamentos ambulatoriais preconizados no Serviço de Oftalmologia do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (HOVET-FMVZ-USP), e as principais considerações observadas no levantamento dos prontuários, realizou-se estudo retrospectivo dos casos atendidos entre os anos de 1997 e 2008. Segundo os resultados, observou-se que a maioria dos cães da raça Boxer apresentaram úlcera indolente, distrofia corneal e catarata; que as úlceras indolentes foram mais frequentemente observadas em fêmeas de meia idade e que a maioria dos proprietários demoraram mais de 15 dias para levar seus animais ao HOVET-FMVZ-USP; que as alterações oculares mais frequentemente referidas pelos proprietários foram o blefarospasmo, olho vermelho e a secreção; que as principais características das lesões observadas após o exame oftalmológico foram que a maioria das úlceras eram transparentes, apresentando epitélio não aderido ou com algum grau de vascularização; unilaterais, mais frequentemente observadas no olho direito; de aparecimento espontâneo e localizadas no centro da córnea. Quanto ao tratamento, observou-se que os inibidores das proteinases foram as medicações mais frequentemente prescritas e que sua administração não interferiu no tempo de cicatrização corneal ou na formação de granuloma. Vitamina C, apesar de ter prolongado de maneira significante o tempo de cicatrização corneal, reduziu a inflamação, consideração observada pela diminuição da presença de granuloma. Debridamento/cauterização corneal, além de não interferir na formação de granuloma, acelerou, significativamente, o processo de cicatrização. A antibioticoterapia e a administração de Atropina 1 % não interferiu no tempo de cicatrização, mas se relacionaram diretamente, de forma estatisticamente significante, à presença de granuloma. O uso de anti-inflamatórios tópicos e sistêmicos também não interferiu no tempo de cicatrização, mas diminuíram, de maneira significante, a presença de granuloma nos cães em que foram administrados. Observou-se também que a não administração de atropina 1 %, antibióticos e anti-inflamatórios não interferiu no tempo de cicatrização, nem na formação de granuloma; que o tempo de alteração ocular, antes da primeira consulta e as características das lesões não interferiram, de maneira relevante, no tempo de cicatrização corneal. Portanto, conhecer os diversos tipos de tratamento se mostra fundamental para o sucesso da resolução da doença, já que este deve ser específico, realizado de forma cautelosa e por tempo indeterminado, cuidando para que a lesão não progrida e promovendo o retorno da transparência corneal. |