Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Peruzzo, Eduardo Holderle |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-14022019-114945/
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Resumo: |
Filho precoce do modernismo lusitano, Jaime Cortesão (1884-1960) surge no cenário contemporâneo investindo-se de um papel já típico da modernidade, a figura do intelectual. Tendo originalmente se formado em Medicina e com significativa inserção no meio literário da época, fora, todavia, à História que dedicou maior parte de sua vida. Seus trabalhos acerca do Portugal medieval e moderno, expansão territorial, colonização, entre outros temas, contribuíram para dar uma orientação atlântica e visão de conjunto do império marítimo português. A pesquisa pretende reconstituir aspectos de sua entrada na vida cultural e política portuguesa sob o advento da I República, em 1910. Explorando, para tanto, componentes de sua trajetória pessoal e seu combate a uma visão positivista/naturalista da figura do gênio histórico. O que culmina em destacada participação no grupo Seara Nova e consequente engajamento nas forças de oposição à Ditadura e ao Estado Novo portugueses. Retomando sua produção inicial busca-se compreender o sentido de seu projeto historiográfico que tinha por intuito restituir a consciência nacional, destacando os recursos mobilizados pelo autor frente a institucionalização da História, enquanto campo disciplinar. Procurando, por fim, elucidar como a aproximação com as demais ciências sociais, algumas tendências da historiografia contemporânea e, sobretudo, a incorporação da Geografia, viriam compor seu saber e fazer historiográficos. Elementos que alcançam sua obra da maturidade, revelando também uma interpretação única da formação do Brasil, proveniente ainda de seu largo período de exílio e intercâmbio intelectual neste país. |