Jogos de papéis (RPG) em diálogo com a educação ambiental: aprendendo a participar da gestão dos recursos hídricos na Região Metropolitana de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Camargo, Maria Eugenia Seixas de Arruda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/90/90131/tde-15042008-095124/
Resumo: Os jogos de papéis (role-playing games) têm sido utilizados em diversos projetos de gestão participativa dos recursos naturais em processos de formação, pesquisa e intervenção de apoio à negociação de conflitos em várias partes do mundo. Uma série de estudos demonstram o potencial destas metodologias para lidar com temas complexos num processo de Educação para a participação, principalmente de atores locais da sociedade civil. Partimos do pressuposto de que os fóruns de negociação de conflitos socioambientais exigem um aprendizado técnico e social para uma participação efetiva da sociedade civil. O objetivo da pesquisa consiste em analisar os potenciais e limites destas metodologias em relação aos princípios da Educação Ambiental. Primeiramente realizamos um levantamento e comparação de experiências brasieliras de formação relacionadas à gestão urbana e ambiental. Em seguida, analisamos de forma mais aprofundada um protótipo de jogo de papéis, com enfoque na modelagem de acompanhamento, que corresponde ao foco do trabalho - O Jogo dos Mananciais. O jogo em destaque trata da problemática da gestão dos recursos hídricos em áreas de mananciais peri-urbanos. Os resultados da análise mostram que o jogo apresenta diversas potencialidades como metodologia de apoio à formação, embora seus limites estejam relacionados à complexidade da ferramenta e ao tempo dispendido na sua elaboração. Além disso, como uma metodologia didática, o jogo de papéis (RPG) deve estar inserido num processo de formação mais amplo.