Efetividade de intervenções não-farmacológicas no sono e qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com insuficiência cardíaca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Mariana Alvina dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-05012015-121240/
Resumo: As alterações do sono estão entre as respostas frequentes que interferem no bem estar das pessoas com insuficiência cardíaca (IC). Dispor de evidências sobre os efeitos e aplicabilidade de intervenções não farmacológicas para melhorar a qualidade do sono é essencial para as boas práticas em saúde. Objetivo: Investigar a exequibilidade de um ECR de intervenções não farmacológicas no sono e qualidade de vida de pacientes com IC e, adicionalmente testar o efeito da terapia de higiene do sono, da fototerapia e da terapia combinada (higiene do sono + fototerapia) no sono em comparação com orientações sobre o manejo da doença. Método: Trata-se de um piloto de um ensaio clínico randomizado cego em que 32 indivíduos (sexo feminino: 59,4%; idade média: 55,4 (DP=10,4) anos, classe funcional II-III: 90,7%) foram randomizados para três grupos intervenção (Fototerapia, Medidas de Higiene do Sono e Terapia Combinada) e um grupo controle (orientações sobre o manejo da doença e medicações em uso) para testar a efetividade na melhora do sono (Pittsburg Sleep Quality Index) e qualidade de vida relacionada à saúde (Minessota Living with Heart Failure Questionaire). Os indivíduos foram avaliados na linha de base e na 4ª, 8ª, 12ª e 24ª semanas de seguimento. As variáveis de desfecho foram analisadas longitudinalmente pela ANOVA para medidas repetidas. Foi realizada análise por intenção de tratamento. Resultados: Todos os grupos apresentaram melhora estatisticamente significante no padrão do sono na evolução até a 12ª semana (F: 63,09; p<0,001) e até a 24ª semana (F: 64,06; p<0,001); e na qualidade de vida relacionada à saúde até a 12ª semana (F: 13,81; p<0,001) e até a 24ª semana (F: 15,02; p<0,001). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos na melhora do sono e qualidade de vida. Conclusão: Medidas de higiene do sono e fototerapia isoladas ou combinadas entre si e orientações sobre o manejo dos sintomas da doença têm efeito positivo similar no sono e qualidade de vida de pacientes com IC. Estudos com amostras maiores são necessários.