Inclusão de óleo de gergelim em dietas para lambari Astyanax altiparanae (Garutti & Bristski, 2000): avaliação sobre o desempenho zootécnico, perfil lipídico e a qualidade de carne

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Natori, Mariene Miyoko
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-23102015-095809/
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi verificar o efeito da adição do óleo de gergelim, associado ao óleo de soja, óleo de linhaça e óleo resíduo de peixe de água doce e suplementação de ácido pantotênico e de biotina na dieta sobre o desempenho zootécnico, a composição química e a qualidade da carne in natura e processado de lambaris Astyanax altiparanae (Garutti & Bristski, 2000). O estudo seguiu delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (3x2), três tipos diferentes de óleo: óleo de soja - OS, óleo de linhaça - OL e óleo de resíduo de peixe de água doce - ORP associados ou não ao óleo de gergelim (OG), e quatro repetições. Adicionalmente, foram testados dois níveis de suplementação de ácido pantotênico e de biotina. No primeiro experimento, avaliaram-se o desempenho zootécnico, a composição química corporal, o perfil lipídico e as possíveis alterações fisiológicas de peixes alimentados com as dietas experimentais suplementadas com ácido pantotênico a 50 mg.kg-1 e de biotina a 1 mg.kg-1. No segundo experimento, os mesmos procedimentos foram realizados em peixes que receberam dietas experimentais suplementadas com ácido pantotênico a 100 mg.kg-1 e de biotina a 2 mg.kg-1, analisando-se também a qualidade da carne in natura e pós salga. A inclusão de OG associado aos óleos OS, OL e ORP não interferiu no desempenho zootécnico de peixes e não alterou a estrutura hepática. A adição de OL demonstrou ser mais eficaz em melhorar o perfil de ácidos graxos e a qualidade lipídica do peixe. No entanto, a taxa de dessaturação de LNA em ácidos graxos altamente insaturados (HUFA) n-3 foi superior em peixes que receberam OG. Durante a salga, a associação de OG à OS e OL, diminuiu a peroxidação lipídica dos filés. Conclui-se que a inclusão de OG promove a estabilidade oxidativa em lambaris e conserva a sua qualidade lipídica, contribuindo para o tempo de prateleira do produto final.