Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Zamperlini, Marcela Preto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-30092021-115041/
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Resumo: |
Objetivo: Investigar a acurácia diagnóstica do ultrassom (US) point-of-care de pulmão, realizado por emergencistas pediátricos treinados, para diagnóstico de Síndrome Torácica Aguda (STA) em crianças com anemia falciforme. Métodos: Este foi um estudo observacional prospectivo, realizado na unidade de pronto-atendimento de um hospital infantil urbano de cuidados terciários. Pacientes pediátricos com antecedente de anemia falciforme eram incluídos se fossem realizar raio-x de tórax (RXT) por suspeita de STA. O US point-of-care de pulmão foi realizado por médicos emergencistas pediátricos treinados e interpretado como positivo ou negativo para consolidação. O padrão de referência foi a interpretação do RXT pelo médico emergencista como positivo ou negativo para consolidação. Uma análise secundária foi realizada utilizando-se o diagnóstico final na alta como referência.Resultados: Quatro médicos emergencistas realizaram os estudos de US de pulmão. 79 pacientes foram incluídos. A média de idade foi de 8 anos (intervalo de 1 a 17 anos). Quatorze pacientes (18%) receberam diagnóstico de STA com base em um novo infiltrado no RXT e 30 pacientes tiveram um diagnóstico final de STA na alta. Comparando com a interpretação do RXT como referência, o US de pulmão, apresentou sensibilidade de 100% (95%IC 77% a 100%), especificidade de 68% (95%IC 56% a 79%), valor preditivo positivo de 40% (95%IC 24% a 56%) e valor preditivo negativo de 100% (95%IC 92% a 100%) para o diagnóstico de STA. A acurácia do US foi de 73% (95%IC 62% a 83%). Ao usar o diagnóstico na alta como desfecho, o US de pulmão teve uma sensibilidade significativamente maior (97% vs. 47% p < 0,0001) e menor especificidade (88% vs. 100% p = 0,031) em comparação ao RXT. O US de pulmão também apresentou valores preditivos positivos mais baixos (83% vs. 100%, p = 0,009) e negativos mais altos (98% vs. 75%, p < 0,0001) do que o RXT. A acurácia geral do US também foi significativamente maior que o RXT (91% vs. 80%, p < 0,0001). Conclusão: Os resultados do estudo sugerem que o US de pulmão pode ter um papel como modalidade de imagem de primeira linha em pacientes pediátricos falciformes com suspeita de STA. |