Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Regiane Maria Tironi de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-14122020-143258/
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Resumo: |
Objetivos. Diante da importância epidemiológica de Culex quinquefasciatus e Ochlerotatus scapularis e da conhecida dominância dessas populações em áreas do Parque Ecológico do Tietê, objetivou-se estudar ao longo das estações do ano aspectos bioecológicos das duas populações abrigadas em diferentes habitats. Métodos. Realizaram-se coletas quinzenais nos diferentes habitats com auxílio de aspirador a bateria. O estado fisiológico e o tamanho do corpo das fêmeas das duas populações foi verificada em laboratório a partir de amostras aleatórias de cada habitat. Resultados. A proporção entre os sexos revelou um maior predomínio de machos entre os habitats, esta diferença foi mais significante para Culex quinquefasciatus. Ochlerotatus scapularis apresentou um percentual maior de fêmeas paridas comparado a Culex quinquefasciatus nos diferentes habitats. Essa diferença foi significante com (χ2 = 16.6 e p =0,01). A distribuição de fêmeas paridas e nulíparas de Culex quinquefasciatus nos habitats do interior do parque, foi mais significante (χ2 = 28,7 e p < 0,001) comparada à distribuição de Ochlerotatus scapularis (χ2 = 13,8 e p = 0,01). As fêmeas paridas dos mosquitos foram numericamente mais expressivas ao longo da estação chuvosa, nos habitats da periferia e interior do parque. As duas populações apresentaram fêmeas nos estágios III de Christophers e Mer com o intestino totalmente cheio de sangue vermelho, indício de discordância gonotrófica. Culex quinquefasciatus foi estatisticamente maior que Ochlerotatus scapularis (p < 0,001), em relação ao tamanho do corpo, apresentando diferença estatística significante tanto no período de chuva quanto no de seca (H = 69,9 e P < 0,001). O coeficiente de regressão (β1= -14.9) e o coeficiente de correlação (r = - 0,62) indicaram para Culex quinquefasciatus um efeito negativo do tamanho sobre as fêmeas paridas. A função do tamanho não se explicou em fêmeas nulíparas e de machos de Culex quinquefasciatus, indica a proximidade do criadouro. O tamanho do corpo de Culex quinquefasciatus é maior que Ochlerotatus scapularis. O efeito do tamanho do corpo sobre o número de fêmeas paridas foi negativo. Culex quinquefasciatus e Ochlerotatus scapularis apresentaram discordância gonotrófica. As fêmeas paridas de Ochlerotatus scapularis estiveram em consonância com altas temperaturas e com os picos de densidade de fêmeas. Existe diferença estatisticamente significante na distribuição de fêmeas paridas e nulíparas das duas populações entre os habitats estudados. |