Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vita, Ricardo Silva Batista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-23102018-085423/
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Resumo: |
O sistema vascular de monocotiledôneas, incluindo Commelinaceae, tem sido estudado desde o sec. 17, sendo uma das maiores dificuldades em estudar esse sistema a grande quantidade de feixes vasculares e a complexidade de suas conexões, especialmente nas espécies que possuem plexo vascular nodal. As variações no sistema vascular não se restringem à relação caule/folha, uma vez que as raízes também podem apresentar certo grau de complexidade. Neste trabalho buscamos entender e apresentar uma arquitetura vascular em Commelinaceae baseado na reconstrução direta de análises tridimensionais dos sistemas caulinar e radicular. Para isto, foram analisadas amostras de caule (20 espécies) e raiz tuberosa (7 espécies) da família Commelinaceae, a partir de representantes das duas tribos de Commelinoideae (Commelineae e Tradescantieae). O rastreamento do sistema vascular no ápice caulinar mostrou que os feixes vasculares caulinares (em fase procambial) começam a ser distinguidos no 4º fitômero, a partir do ápice caulinar. A atividade meristemática do periciclo e o incremento foliar foram os principais fatores de espessamento primário do caule. A partir de análises tridimensionais complementares, como microscopia confocal, microtomografia computadorizada,vetorização gráfica e diafanização whole mount foram construídos modelos tridimensionais da arquitetura vascular em Commelinaceae. Nestes modelos foi possível verificar uma categoria de feixes ainda não relatada para Commelinaceae e que os feixes periféricos não são interrompidos ou terminam cegamente na periferia da medula. Três padrões de plexo vascular nodal são propostos, nos quais todos os feixes vasculares se conectam por meio de traqueídes. Para raiz tuberosa, dados morfométricos foram obtidos com auxílio do software ImageJ e vetorização gráfica foi utilizada para rastreamento do sistema vascular. Os resultados mostram quatro variações anatômicas do cilindro vascular e a quantificação morfométrica das características responsáveis por estas variações |