Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Adriano Bauer Costa da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-15062022-110316/
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Resumo: |
As coleções biológicas constituem uma das mais importantes ferramentas para obtenção de informações sobre a biodiversidade. Nas coleções zoológicas de vertebrados, um dos meios clássicos de preservação de espécimes é através de fixação em solução aquosa de formaldeído a 10% (ou formalina), seguida de preservação em etanol 70%. A formalina pode ser considerada como um bom fixador de tecidos biológicos, ainda que não chegue a níveis de preservação morfológica suficientemente refinada para a utilização da microscopia eletrônica, o que necessariamente requer o uso de fixadores mais precisos contendo glutaraldeído. Por outro lado, com a aplicação da biologia molecular, tornaram-se cada vez mais frequentes os estudos que necessitam da preservação do DNA de amostras, principalmente retiradas do músculo ou do fígado, visando o acesso à sistemática molecular. Essas amostras, porém, devem necessariamente ser fixadas em etanol, não podendo ter contato com fixadores aldeídicos. Para tanto, muitos pesquisadores zoólogos passaram a fixar os espécimes coletados em campo diretamente no etanol 70%, capaz de preservar o DNA das amostras. Essa prática se tornou especialmente comum durante expedições de campo para coleta de anfíbios, talvez devido à pouca sobrevida dos espécimes coletados e à grande permeabilidade e fragilidade cutâneas, que permitem que esses animais sejam rapida e facilmente fixados em etanol 70%. No entanto, essa prática fornece material inadequadamente fixado às coleções zoológicas, muitas vezes inviabilizando o seu aproveitamento para possíveis estudos morfológicos. Entre os anfíbios, a pele é diferenciada em cada espécie considerada, o que a torna um bom material para a avaliação das condições de preservação morfológica. Dessa forma, visando à conscientização dos curadores de coleções e dos pesquisadores responsáveis pela coleta de animais no campo, a proposta desse estudo é a avaliação comparativa da preservação morfológica em uma espécie de perereca da Mata Atlântica, Trachycephalus mesophaeus, submetida à preservação pelo uso de diferentes agentes fixadores. Em paralelo, utilizamos as peles preservadas em fixador contendo glutaraldeído para realizarmos um estudo morfológico detalhado da pele dessa perereca, principalmente no que se refere às glândulas de veneno e às glândulas mucosas. |