A coleção de História Natural do Colégio Dante Alighieri: uma trajetória museológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Fioretti, Ana Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/103/103131/tde-05082022-163429/
Resumo: O estudo de coleções escolares é extremamente importante para a museologia, pois permite compreender seu papel educativo, assim como as práticas museológicas aplicadas a esses acervos em contexto histórico. Portanto, este trabalho teve como objetivo compreender e narrar a trajetória da coleção de História Natural do colégio Dante Alighieri a partir de registros documentais buscando compreender seu tratamento museológico, incluindo a dimensão espacial e os papéis da coleção sob as diferentes visões de seus curadores ao longo do tempo. A metodologia contemplou análise documental, por meio de relatórios, fotografias e entrevistas. Os resultados possibilitaram constatar que, em sua origem, em 1913, a coleção se encontrava distribuída nas salas de aula, indicando sua finalidade didática. Na década de 1940, abrigados no Laboratório de História Natural, os exemplares passaram a receber tratamento museológico mais sofisticado. A partir de sua transferência para outro local, dentro da escola, específico para abrigo e exposição, em meados da década de 1990, iniciou-se uma maior profissionalização dos trabalhos curatoriais. Aos poucos, a coleção foi assumindo seu papel na comunicação museológica de uma forma mais abrangente, estabelecendo-se como Museu de História Natural em 2011. A preservação do acervo e sua expansão, assumindo novas funções, reflete a importância atribuída a ele pela instituição escolar e pelos diferentes tratamentos museológicos de seus curadores, ao decorrer de quase um século, resultando na sua apropriação como patrimônio pela comunidade escolar e pela cidade de São Paulo.