Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Agostini, Cristina de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-07112013-125759/
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Resumo: |
Por meio da análise das ações de dois heróis de peças do teatro Ático antigo, o presente trabalho elabora uma comparação entre a construção de dois tipos de comportamento marginal, e entre as diferentes consequências advindas dessas condutas que se colocam à margem da sociedade dramática. Nesse sentido, a partir da caracterização da marginalidade do herói personagem-título, da tragédia de Eurípides, Hipólito, demonstrarei de que modo a escolha do rapaz pela virgindade está intrinsecamente ligada às consequências desgraçadas que se abatem sobre a casa de seu pai, Teseu. De fato, considero que porque Hipólito escolhe deliberadamente, ou seja, sem coerção física ou mental, viver à margem dos costumes de sua comunidade dramática, ele é completamente responsável por desencadear a vingança de Afrodite que arruinará a vida de sua família. Do mesmo modo, através da delimitação da atitude marginal do herói Diceópolis, da comédia de Aristófanes, Acarnenses, elaborarei de que modo da escolha que o personagem faz pela paz privada, transgressora em relação à decisão da maioria dos cidadãos pela continuidade da guerra, decorrem as consequências etílicas, sexuais e gastronômicas com as quais ele arca. Assim, o objetivo desse trabalho diz respeito a entrelaçar de que modo Hipólito é desgraçado por causa de suas ações marginais e o porquê Diceópolis é feliz graças à marginalidade de suas ações. E, em última instância, pretendo explicitar por quais vias tanto o personagem da tragédia quanto o personagem da comédia são responsáveis pelos frutos que colhem de seus modos de vida à margem. |