Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Zilbovicius, Mauro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-11072017-073039/
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Resumo: |
Este trabalho analisa o processo histórico pelo qual modelos de organização da produção aparecem, consolidam-se e, eventualmente, desaparecem ou se transformam, no campo da engenharia de produção. Este processo é, ao mesmo tempo, o processo pelo qual se desenvolvem o modo de pensar e a metodologia da engenharia de produção. Após revisão da literatura a respeito da continuidade versus mudança dos modelos de produção, a partir do advento das práticas japonesas, é feita uma discussão histórica e conceitual a respeito da gênese e difusão do modelo clássico, da lógica e da prática desenvolvida no Japão e do esgotamento do modelo clássico. Por fim, analisa-se o processo de construção de um novo modelo, desenvolvido no ocidente a partir das práticas identificadas no Japão. A reflexão desenvolvida é ilustrada com entrevistas com tomadores de decisão em empresas montadoras de automóveis no Brasil. O Taylorismo, o Fordismo, o Modelo Japonês e a Lean Production são analisados enquanto quadros de representação da eficiência produtiva utilizados por tomadores de decisão nas empresas. Enquanto tal, esses modelos difundem-se, institucionalizam-se e tornam-se referências consideradas legítimas para as decisões organizacionais. A perspectiva histórico-conceitual adotada permite apontar o papel desempenhado por modelos institucionalizados enquanto referenciais para a tomada de decisão. |