Diretrizes para avaliação da utilização de práticas de produção enxuta em células de manufatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Marodin, Giuliano Almeida
Orientador(a): Saurin, Tarcísio Abreu
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/13667
Resumo: Este trabalho propõe diretrizes para avaliar a utilização de práticas da produção enxuta (PE) em células de manufatura (CM). As diretrizes foram desenvolvidas após revisão da literatura e testadas em estudos de caso realizados em quatro células de três empresas pertencentes à cadeia automotiva. O escopo das diretrizes envolve a avaliação de cinco atributos qualificadores das CM e de 18 práticas e 40 atributos qualificadores de PE, os quais, por sua vez, são agrupados segundo sua afinidade com três grandes subsistemas: recursos humanos, tecnologia de processo e planejamento e controle de produção. As diretrizes possuem quatro fases de aplicação: (a) fase de preparação, que consiste em reuniões para apresentação dos procedimentos de avaliação aos representantes das empresas; (b) fase 1, composta por uma entrevista com engenheiros de processo ou supervisores de produção, tendo em vista coletar dados para caracterização da CM e da empresa; (c) fase 2, na qual é feita a avaliação do uso de práticas da PE na CM com base na observação do seu funcionamento e em entrevistas com operadores e líderes ou supervisores; (d) fase 3, composta por uma reunião para apresentação e validação de resultados junto aos membros da empresa. Os resultados indicaram um conjunto de fatores que teve influência no nível de adoção de práticas de PE nas CM investigadas (a) o motivo que levou a empresa a adotar a PE; (b) o tempo de experiência com os conceitos de PE, aliado ao tempo de existência da CM; (c) o fato de algumas práticas da PE requererem maior envolvimento de áreas de apoio; (d) a relação de inter-dependência entre algumas das práticas de PE; (e) a variedade de modelos produzidos pela célula; (f) a sinergia entre algumas práticas da PE e de atributos da CM; (g) a presença de equipamentos de grande porte em conjunto com um alto número de operações.