Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Soares, Ariadyne Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-05032024-120238/
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Resumo: |
As raias da Ordem Myliobatiformes são consideradas vivíparas, aplacentárias histotróficas. Nesta condição, são consideradas mais suscetíveis ao parto induzido por captura. Este fenômeno, embora seja uma consequência comum das interações pesqueiras com o grupo, ainda permanece pouco estudado. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a fisiologia do estresse na raia de água doce Potamotrygon amandae em eventos de parto induzido por captura. Fêmeas grávidas e não-grávidas foram coletadas no Rio Paraná (UHE Engenheiro Souza Dias) com o uso de tarrafas. Logo após a captura dos espécimes realizou-se a coleta de sangue e os animais foram acondicionados em caixas plásticas. No caso de fêmeas grávidas, a segunda coleta de sangue foi realizada no momento do parto induzido e no caso de não-grávidas, no intervalo de 60 minutos. Os espécimes foram transportados vivos ao Laboratório de Estudos em Fisiologia Animal (LEFISA) da UNESP de Ilha Solteira para eutanásia e posterior aferição dos dados biométricos. Foram mensuradas e analisadas variáveis hematológicas (hematócrito); energéticas (glicose e corpos cetônicos), respiratória (lactato) e endócrina (corticosterona). O tempo médio para abortamento de filhotes foi de 57,5 ± 27,5 minutos. A massa corpórea apresentou diferença significativa quando comparadas fêmeas grávidas e fêmeas não grávidas, com maiores valores para fêmeas grávidas. As células da linguagem vermelha do sangue não são responsivas ao estresse de captura, com amplitude média de 15 a 38% de hemácias. O lactato plasmático aumenta após evento de estresse de captura, com magnitude aumentada para fêmeas grávidas, podendo ser classificado como biomarcador do evento de estresse agudo da espécie. A costicosterona apresenta alta variação intraespecífica e não parece aumentar após a captura, além de não se diferencia entre grávidas e não grávidas. A glicose não apresenta responsividade à captura, o que mostra que este substrato não é preferencial durante o estresse agudo. Corpos cetônicos são a fonte energética preferencial para eventos de estresse agudo da espécie e sua utilização ocorre de forma mais lenta em fêmeas grávidas, com menor taxa de decaimento neste grupo, comparado com não-grávidas. |