Microtopografia de implantes de titânio com diferentes tratamentos de superfícies à microscopia eletrônica de varredura e de força atômica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Moretti, Lívia Alves Corrêa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
AFM
MEV
MFA
SEM
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58132/tde-18092012-160925/
Resumo: INTRODUÇÃO: A qualidade da interface osso-implante pode ser influenciada diretamente pela rugosidade da superfície e determina a forma como as células interagem, aderem-se e fixam-se a ela, podendo potencializar e encurtar o tempo de osseointegração. Este estudo propôs-se analisar qualitativamente a topografia e arquitetura de diferentes superfícies de implantes dentários, compará-las, descrevê-las e correlacioná-las com os possíveis eventos moleculares e celulares iniciais da osseointegração. MATERIAIS E MÉTODOS: cinco implantes com diferentes tratamentos de superfície foram analisados em três diferentes áreas: apical, região de roscas (topos, flancos e vales) e região cervical por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e topo do ápice em microscopia de força atômica (MFA). RESULTADOS: as superfícies dos implantes NanoTite®, SLA® e Xive® TG plus, no MEV, são semelhantes pelo seu aspecto de lacunas, diferindo no plano superficial; a superfície do implantes TiUnite® apresenta características coraliformes/vulcanoides, enquanto a do implante Exopro® apresenta estrias em formas de pequenos sulcos. A rugosidade média (Ra) à MFA, apresentou-se maior no implante TiUnite®, seguido pelos implantes Xive®TG plus, NanoTite®, Exopro® e SLA®. A área analisada se restringe a pequenos pontos (nanométricos), que não possibilita uma visão panorâmica de todas as estruturas (micrométricas), e consequentemente não permite uma real comparação da rugosidade. CONCLUSÕES: a metodologia ideal para análise das superfícies com o objetivo de compreender como as células às colonizam e se aderem deve ser em escala micrométrica, destacando-se à MEV em detrimento da MFA. As duas metodologias, MEV e MFA, são fundamentais na análise de superfície de implantes dentários, porém devem ser conjuntamente e/ou simultaneamente empregadas. A MFA parece ser a mais adequada para estudos que visem a interação da superfície dos implantes com estrutura de nível molecular e à MEV, no nível celular. Cada tratamento de superfície promove um tipo específico de topografia, cujos benefícios moleculares, teciduais e clínicos devem ser estudados caso a caso.