Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Uchimura, Liza Yurie Teruya |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-13082014-111251/
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Resumo: |
A Política Nacional de Atenção às Urgências (PNAU) foi criada para organizar e planejar a rede de atendimentos, ampliando o acesso e reduzindo as desigualdades responsáveis pela garantia do direito a saúde, com a integração dos níveis de atenção à saúde, como forma de organização nas urgências e emergências. Diretrizes para as organizações de redes loco-regionais de atenção integral às urgências, e conceitos, atribuições e pré-requisitos foram definidos para implementação das UPAs e Salas de estabilização, em locais/unidades estratégicas para configuração dessas redes. As UPAs seriam responsáveis pelo atendimento de casos de complexidade intermediária que visavam estabelecer a relação entre a atenção primária e a atenção terciária, sendo classificadas de acordo com o porte, a capacidade física instalada, o número de leitos disponíveis, gestão de pessoas e a capacidade diária de realizar os atendimentos médicos. Este estudo objetivou analisar a integração e a adequabilidade das UPAs às redes de atenção do Sistema Único de Saúde no Estado do Paraná. Trata-se de um estudo de casos do processo de construção da rede de atenção às urgências e emergências no Paraná através de entrevistas semiestruturadas realizadas em 2012 com coordenadores de uma amostra de 7 UPAs do Paraná em um universo de 14.O critério de escolha da amostra foi realizado a partir da localização, porte, tipo de gestão e abrangência regional. Os dados foram armazenados em planilha eletrônica no formato Microsoft Excel e Stata 11 e apresentados na forma de frequências absolutas e relativas. O sistema de gerenciamento das unidades de pronto-atendimentos no Estado do Paraná ocorre por administração direta via município, e o financiamento das UPAs por via direta entre o Ministério da Saúde e os municípios, não havendo interlocução do governo estadual. Os mecanismos de avaliações estavam presentes em três serviços e com baixa frequência. A demanda das Unidades de Pronto-Atendimento eram maiores do que a sua capacidade. Observou-se a integração parcial das UPAs aos componentes da Rede Paraná Urgência e desigualdade organizacional e de gestão entre os serviços das regiões metropolitanas e interior. Os atendimentos de casos com risco intermediário é realizado conforme o pré-estabelecido para a atenção secundária, entretanto, o atendimento de casos de baixa complexidade em dois serviços não são realizados conforme o proposto, sugerindo desta forma possíveis falhas na atenção primária. Na amostra das UPAs do Paraná, os serviços não estavam adequados com as normativas do Ministério da Saúde conforme o respectivo porte. As UPAs necessitam estar integradas em uma política de redes de atenção em saúde para ampliar a sua resolutividade e garantir os princípios dos SUS |