Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Camilla de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74135/tde-25102019-103832/
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Resumo: |
A doença renal crônica (DRC) é frequentemente diagnosticada em cães de meia idade e idosos; possui caráter progressivo e pode ser o resultado da perda da integridade dos componentes da barreira de filtração glomerular (BFG), incluindo os podócitos. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a expressão do RNAm relacionado aos podócitos no sedimento urinário de cães hígidos ou com DRC, procurando-se estimar a podocitúria e a condição da BFG. Após a avaliação clínica e laboratorial, os cães normohidratados foram divididos em três grupos: controle (n = 10), DRC em estádios 1 e 2 (DRC1-2) (n = 5) e DRC em estádios 3 e 4 (DRC3-4) (n = 9), de acordo com o estabelecido pela International Renal Interest Society (IRIS). O RNAm foi determinado no sedimento urinário dos cães por PCR em tempo real. A porcentagem de detecção do RNAm para nefrina (NPHS1) e podocina (NPHS2) foi maior nas amostras de sedimento urinário de cães com DRC1-2 e menor em cães com DRC3-4, quando comparados aos cães controle (P < 0,001). O grupo DRC3-4 apresentou menor expressão relativa média do NPHS2 no sedimento urinário, em relação ao grupo DRC1-2 (P < 0,05), mas não diferiu do controle (P = 0,082). Os resultados demonstraram que os cães podem apresentar podocitúria fisiológica e relacionado à DRC. Além disso, a podocitúria variou de acordo com os estádios da DRC, estando aumentada nos cães em estádio 1 e 2 e diminuída nos cães em estádio 3 e 4. Portanto, a excreção urinária do NPHS1 e NPHS2 mostrou-se um parâmetro muito promissor para o acompanhamento de cães com DRC. |