Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Silva, Suely do Socorro Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-16052024-165618/
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Resumo: |
A doença de Chagas constitui-se ainda em importante problema de saúde pública para a América Latina, afetando cerca de 16 milhões de pessoas e expondo aos riscos de adquirir a infecção, outros 90 milhões. Este estudo teve como objetivo principal detectar a ocorrência da doença de Chagas crônica em um grupo de pacientes, sem investigação prévia para a doença. A população estudada foi aquela atendida em uma Unidade Básica de Saúde do Sistema Único de Saúde, no serviço de cardiologia, com antecedentes clínico-epidemiológicos para a doença de Chagas. Os pacientes foram submetidos aos exames de radiografia de tórax em posição póstero-anterior e eletrocardiográfico convencional, com confirmação diagnóstica etiológica através de duas provas sorológicas a saber: hemaglutinção indireta e imunofluorescência indireta. Os dados foram coletados no período de dezembro de 1999 a janeiro de 2001 e obteve-se 39 (19,5%) pacientes com diagnóstico de doença de Chagas crônica. A análise temática revelou a idade média de 54 anos e 59% eram do sexo feminino. Todos foram reagentes, quando submetidos as duas provas sorológicas citadas anteriormente. Conclui-se que a doença de Chagas crônica na maioria das vezes é desconhecida pelos pacientes. O diagnóstico da infecção deve ser apoiado pela epidemiologia e pela clínica. O perfil epidemiológico não difere muito do já descrito nas literaturas; porém, em relação à idade, nota-se um afastamento da média de idade para faixas mais superiores. Para a maioria dos pacientes, a anamnese e o exame fisico bem realizados, acompanhados de métodos diagnósticos simples, são suficientes para uma boa avaliação do prognóstico e o seguimento clínico. |