Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Raisa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/97/97134/tde-25072023-094941/
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Resumo: |
A liga Inconel 625® é utilizada como revestimento em equipamentos destinados a indústria petrolífera, pois para essa aplicação são necessários materiais que apresentem boa resistência mecânica e à corrosão. Os aços destinados a esse fim possuem boa resistência mecânica, mas não são eficientes quanto a resistência à corrosão em meios marinhos e sob contato direto com o petróleo, sendo então a liga de Inconel 625® adequada para sua utilização através da deposição sobre esses aços. Acredita-se que a segregação de impurezas durante solidificação de metais de solda possa afetar a resistência à corrosão, havendo um grande controle da diluição de elementos do substrato durante o processo de soldagem para garantir as propriedades desejadas para este revestimento. Essa dissertação tem como intuito estudar como o depósito da liga Inconel 625® se comporta em relação à corrosão quando é depositado sobre o aço ASTM A182 F22 pelo processo de soldagem Tungsten Inert Gas (TIG). Para o estudo foi utilizado o aço ASTM A182 F22 revestido com Inconel 625®, na forma de dois discos de aproximadamente 250 mm de diâmetro, com um e dois passes de solda, fornecidos pela empresa OneSubsea, a SLB Company. Posteriormente, as amostras foram cortadas e submetidas a tratamento térmico, semelhante ao realizado na indústria, para alívio de tensão. A primeira etapa do trabalho consiste em entender as diferenças microestruturais devido aos diferentes processos de fabricação, correlacionando-as com as caracterizações que serão realizadas na segunda etapa do trabalho, a avaliação da resistência à corrosão por ensaios eletroquímicos. As amostras foram analisadas usando técnicas de caracterização microestrutural (microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura e EDS) e medidas eletroquímicas em NaCl 3,5 % (ensaio potencioestático, ensaio de polarização potenciodinâmica e espectroscopia de impedância eletroquímica). Com os resultados obtidos, pode-se inferir, ao comparar as curvas de circuito aberto, polarização e impedância com a porcentagem em peso dos elementos, obtidos via EDS, que não há uma relação direta entre a quantidade de ferro presente na superfície do depósito e o comportamento de resistência à corrosão das amostras estudadas. Os valores da densidade de corrente de passivação obtidos permitem concluir que a diferença entre o comportamento em corrosão das amostras pode estar correlacionada à formação de óxidos. Sendo assim, será necessário um estudo mais detalhado da microestrutura e características eletroquímicas do depósito para que se possa levantar mais hipóteses e conclusões sobre a relação entre o perfil de difusão e microestrutura do revestimento com as etapas de produção do mesmo. |