Estudo do revestimento por soldagem de inconel 625® sobre aço com 9% Ni.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira Junior, Cleber do Prado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
TIG
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-18052020-102842/
Resumo: Aços ligados ao níquel são muito utilizados em aplicações criogênicas e, de maneira especial, no campo de exploração de petróleo. Devido ao ambiente agressivo em que o petróleo é explorado no pré-sal, a necessidade de se proteger os equipamentos, válvulas e outros itens se faz necessária, primeiramente pela questão da segurança das pessoas e possíveis desastres ambientais, e em segundo lugar pela busca em prolongar ao máximo a vida útil destes itens. O revestimento por soldagem com Inconel 625® consegue promover a resistência à corrosão necessária às superfícies expostas nestes ambientes. Este trabalho tem como objetivo analisar diferentes sobreposições em soldagens de revestimento pelo processo TIG em chapas de aço 9% Ni utilizando Inconel 625®, verificando sua influência sobre a diluição e a ZAC do primeiro cordão. O resfriamento foi ao ar, e para todos os cordões foram utilizados os o gás de proteção utilizado foi o gás inerte 100% argônio, com vazão de 18 l/min. A distância do eletrodo de tungstênio e a chapa foi de 7,0 mm. O ângulo de entrada de alimentação do arame foi de 18º, e a velocidade de alimentação do arame para as sobreposições de 0 e 1 mm variaram entre 185 e 187 mm/min e para a sobreposição de 2 mm, a taxa de alimentação foi entre 194 e 196 mm/min. A corrente variou entre 221 e 225 ampères nas soldagens, com tensão variando entre 18,9 e 22,2 volts. Nestas soldagens foram obtidos ciclos térmicos durante o revestimento, os quais foram correlacionados com a zona parcialmente fundida, em particular com a zona não misturada. Foram feitas medições por macrografia, onde foi possível verificar o percentual de sobreposição e diluição de cada cordão de revestimento. Os resultados mostraram que o excesso de diluições de ferro no metal de solda tiveram influência direta nas formações das zonas parcialmente fundidas e algumas zonas não misturadas, e os revestimentos apresentaram arrancamentos dúcteis em todos os ensaios, superando em todos os casos o valor mínimo de 140 MPa, exigido pela norma ASTM A265. .