Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Rafael da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-15072015-152745/
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Resumo: |
Com a ampliação das estruturas do modelo de desenvolvimento capitalista, temos observado uma grande aproximação entre o sistema de saúde e o sistema produtivo tecnológico em medicina. Esse processo tem possibilitado uma acumulação ampliada de capital, e conformado ao longo do tempo um verdadeiro complexo econômico-industrial da saúde (GADELHA, 2003), cujo traço mais marcante é a sua enorme divisão territorial do trabalho e a incorporação de novos paradigmas científico-tecnológicos na produção de insumos médicos e no fornecimento de serviços ligados a medicina. Nesse trabalho analisaremos algumas das dinâmicas territoriais engendradas pelo complexo econômico-industrial da saúde no território paulista, se concentrado principalmente na relação entre o segmento dos reagentes para diagnóstico e o estabelecimento de uma rede de serviços de análise laboratorial de saúde em alguns pontos da cidade de São Paulo, processo que tem engendrado uma modernidade urbanizadora no tocante ao desenvolvimento de uma economia da saúde, hoje fortemente calcada em novos paradigmas organizacionais e tecnológicos. Estão sendo considerados para a operacionalização da pesquisa os conceitos de circuitos espaciais produtivos e seus respectivos círculos de cooperação no espaço (SANTOS & SILVEIRA, 2010 [2001]), das indústrias produtoras dos reagentes de diagnóstico e dos laboratórios consumidores desses reagentes. Analisaremos como essas indústrias e laboratórios fazem um uso corporativo do território (SANTOS, 2009 [1993]) e nesse processo utilizam as redes de infraestrutura historicamente concentradas em alguns pontos do território paulista, de maneira a favorecer sua acumulação de capital, implicando num novo uso do espaço e acarretando consequências inéditas no trato da saúde da população. |