Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Fernando Diório Alves dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-08042016-125426/
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Resumo: |
A economia da saúde, composta pela demanda social de bens e serviços, pela formação de profissionais, por indústrias de alta tecnologia e por produção e consumo de insumos e medicamentos, pode ser entendida por meio dos conceitos de circuito espacial produtivo e círculos de cooperação no espaço, assim como pelo de complexo industrial da saúde. Essa economia desenvolveu-se na relação entre serviços públicos e privados, tendo o Estado como mediador, para corrigir as assimetrias das estratégias de mercado. Estudando suas principais periodizações e o processo brasileiro de industrialização, esta pesquisa sistematiza informações que explicitam a vertente espacial da produção de equipamentos para radiologia e diagnóstico por imagem, que se caracteriza pela profunda interação entre ciência e técnica sob a égide do sistema capitalista de produção e que logram tornar-se globais, e discute a tipologia e a topologia dos equipamentos avaliados, refletindo sobre sua distribuição desigual no território, o que acaba reforçando as contradições socioeconômicas já existentes. Assim, esse período técnico-científico-informacional assiste à permanente introdução de novos objetos técnicos, conformando uma tecnosfera e uma psicosfera que orientam a racionalidade, a irracionalidade e a contrarracionalidade no território e nas práticas médicas contemporâneas. |