Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Keila Rejane Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-16042020-121244/
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Resumo: |
Este estudo é parte integrante do inquérito domiciliar de saúde \"Morbidade e Mortalidade Maternas, Qualidade da Assistência e Estrutura Social: Estudo da Região Sul do Município de São Paulo - Brasil\". O estudo de morbidade referida teve por objetivo analisar a referência de morbidade por mulheres em idade fértil. A amostra foi formada por 1157 mulheres com idade de 10 a 49 anos, cujos dados foram coletados de janeiro de 1992 a janeiro de 1993, por entrevistadores leigos. As informações diversas às demográficas foram fornecidas apenas pela mulher em questão. Não detectou-se relações entre característica sociodemográfica e referência de queixa, exceto quando esta era de natureza aguda que foram mais comuns entre as mulheres que desenvolviam atividade remunerada. As queixas agudas de maior freqüência foram gripes (30,3%) e dores abdominal ou pélvica (7,2%), enquanto que entre as queixas crônicas destacaram-se a hipertensão (8,1%), bronquite (7,3%) e as dorsopatias (6,6%). Observou-se que queixas relativas a doenças de maior gravidade, ou a outras que interferiam na imagem ou uso do corpo feminino, motivaram mais a procura de cuidado médico que aquelas não enquadradas nestes requisitos. Os serviços mais utilizados foram os públicos e os de medicina de grupo, sendo que a satisfação pelo atendimento prestado foi maior para as usuárias de serviços de medicina de grupo. A mulher só considerou a qualidade do atendimento um fator impeditivo para consultas de retorno, enquanto que para atendimento inicial o destaque foi das dificuldades financeiras, as quais quando vencidas no início, não se tornaram um obstáculo para a continuidade e aquisição da terapêutica prescrita. Concluiu-se que a mulher refere bem seus problemas de saúde, tem opinião crítica sobre os serviços que lhes são oferecidos e cuida da melhor forma de sua saúde, ponderando sobre a necessidade de procurar ajuda médica. |