Educação infantil de 0 a 3 anos: um estudo sobre demanda e qualidade na região de Guaianazes, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Correia, Maria Aparecida Antero
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-02072013-142346/
Resumo: A pesquisa realizada na região de Guaianazes, periferia da cidade de São Paulo, teve por objetivo compreender como são implementadas as políticas públicas, aqui as de Educação Infantil, particularmente as dirigidas às crianças de 0 a 3 anos de idade. Para tanto, foram realizadas entrevistas com diretores, professoras, coordenadoras pedagógicas e mães de duas creches da região, denominadas centros de educação infantil, além da diretora regional de educação. Foram ainda realizadas doze horas de observação em cada um dos centros. Um estudo documental completou o conjunto de recursos necessário para a investigação. Como resultado foi verificado que a demanda por vagas é a tônica e seu equacionamento, um poderoso pretexto para a expansão da rede conveniada de creches, seguindo a tendência geral do município. Dessa forma, o estudo indicou que aspectos importantes para a caracterização da educação infantil de qualidade, como espaços físicos ou formação profissional são deixados em segundo plano. As entrevistas, principalmente, evidenciaram que a situação de pobreza da região e uma suposta desestruturação familiar, presente solidamente no discurso da dirigente entrevistada e no dos demais produzem ações para crianças carentes, e não competentes como se reconhece na literatura recente. Os vários documentos federais e municipais apresentam uma visão de educação infantil, que concebem uma criança rica, ativa e produtora de cultura, mas são as condições materiais dessas crianças que definem as concepções dos sujeitos envolvidos na área, bem como a forma como essas concepções adentram na política pública para determinar a sua conformação.