Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Leite, Marli Quadros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-19092022-111951/
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Resumo: |
O purismo lingüístico é um fenômeno de preservação de norma, cuja ocorrência denuncia a presença do fluxo inovador da língua, em conflito com o refluxo conservador. O estudo do purismo neste trabalho dá-se por meio da análise da metalinguagem produzida por escritores, lingüistas e filólogos, todos interessados na preservação da língua portuguesa. Partindo do princípio de que o purismo é uma atitude discursivo-ideológica e que revela as concepções de língua em vigor em cada época, em primeiro lugar, examinamos o purismo praticado até os anos vinte deste século, mas iniciado desde as últimas décadas do século XIX. Para isso, tomamos discursos de José de Alencar, Rui Barbosa e Carneiro Ribeiro, além do de Lima Barreto, a fim de mostrar o começo da ruptura com os padrões então cultuados. Depois, elegemos a metalinguagem de Monteiro Lobato e de Mário de Andrade, porque esses discursos revelam tanto o desgaste do velho padrão, quanto o conflito da mudança e instituição de uma norma brasileira que fosse respeitada também na língua escrita. Em seguida, verificamos como a norma brasileira preconizada anteriormente está refletida na linguagem e metalinguagem do texto literário em prosa e verso. Finalmente, analisamos a metalinguagem produzida após os anos sessenta, com o objetivo de mostrar que, mesmo sob os auspícios de teorias de base sociológica, liberalizantes lingüisticamente, o purismo é fato. |