Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Toledo Neto, Sílvio de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-05092022-125200/
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Resumo: |
O Livro de José de Arimatéia (Lisboa, AN/TT, Livraria, Cód. 643) foi executado entre 1543 e 1544. É cópia de um códice de 1314, o qual, por sua vez, deriva da tradução da Estoire dei Saint Graal, realizada em Portugal, em meados do século XIII, juntamente com as duas outras partes do ciclo da Post-Vulgata. A leitura do Livro de José de Arimatéia deixa nítida a impressão de que é uma obra composta de diferentes camadas lingüísticas, uma vez que o texto quinhentista passou por um processo de modernização que, no entanto, não foi completo. A convivência de diferentes estratos lingüísticos é perceptível sob diferentes enfoques, como são o grafemático, o morfológico, o sintático e o lexical. Com o objetivo de comprovar que o Livro de José de Arimatéia apresenta camadas lingüísticas da época da tradução até a da cópia que se conserva na Torre do Tombo, fazemos levantamento e análise de fatos lingüísticos que vêm a comprovar a hipótese tratada até agora de forma pontual pela literatura especializada, de que no Livro de José de Arimatéia existem marcas gramaticais e itens lexicais que configuram duas camadas lingüísticas de épocas diferentes. |