Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Alexandre Felipe de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-20022020-161223/
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Resumo: |
A pesquisa em semiótica francesa se mostra cada vez mais profícua para a análise de textos que saem do meio ficcional verbal-escrito (literatura, conto, poesia, etc.), expandindo-se às demais áreas do conhecimento, como as ciências naturais e seus discursos, e aos gêneros com plano de expressão mais complexos, como cinema, história em quadrinhos, etc. Diante disso, este trabalho tem por objetivo aplicar essa metodologia de análise sobre a obra de teoria econômica A Riqueza das Nações ([1776]1996), de Adam Smith, visando examinar as noções de individualismo, a mão invisível, bem como suas diversas relações actanciais entre Destinador e Destinatário/sujeito, bem como entender melhor a maneira discursiva na qual se manifesta e do papel da economia na nos processos contraídos entre sujeitos. Segundo o próprio Smith, a divisão do trabalho (DIT) pretende potencializar a força de trabalho em vários sujeitos sob o pretexto de uma efetividade na produção e, consequentemente, no seu sucesso, leia-se, o alcance aos objetos visados. Eis então uma configuração narrativa subjacente ao texto, em que o Destinador-manipulador estabelece um contrato com seus Destinatários a fim de torná-los sujeitos obviamente em relação com seu objeto, do próprio Destinador. Além disso, há em nível discursivo, na manta superficial do texto, a ideia de que o interesse subjaz todas as práticas impressas no discurso smithiano, do investidor ao trabalhador, do trabalhador ao senhor de terra, configurando assim a força motriz nuclear dos fazeres de uma nação. |