Progresso e ordem na obra de Adam Smith

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Marchevsky, Julia Fleider
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-29072019-160135/
Resumo: A obra de Adam Smith é expressão de uma nova concepção de progresso elaborada principalmente durante a segunda metade do século XVIII. O desenvolvimento da sociedade passa a ser compreendido enquanto resultado da interação entre os indivíduos e expressão das faculdades e disposições humanas. Examinamos como essa nova perspectiva aparece nos estudos de Smith sobre as mais diversas áreas, como produção de riquezas, linguagem e ciência, mostrando como a relação entre essas esferas da sociedade é de interdependência dentro de um sistema. Ao analisar como Smith aborda diferentes temas, destacamos um aspecto comum importante entre os diferentes textos do autor: a noção de ordem. A procura desta aparece enquanto estímulo para as transformações da sociedade. Ela também conforma o método de investigação utilizado por Smith: a criação de sistemas explicativos com base nas regularidades entre as mais diferentes sociedades. Esse modelo possibilita, por exemplo, a formulação da teoria de desenvolvimento baseada em quatro estágios. Também acaba por conformar uma nova forma de se produzir história: em vez de narrar os acontecimentos de certos grupos particulares, procuram-se as regularidades entre estes para construir a história da espécie. Em suma, esta dissertação interpreta como as ideias de progresso e ordem na obra de Adam Smith estão fortemente interconectadas.