Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Debenedetti, Sara |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-10082007-161158/
|
Resumo: |
Vita, de Melania Mazzucco (jovem escritora italiana contemporánea), é um romance que trata sobretudo do exílio, (ex-solum, distância da própria terra, emigração) por meio de uma narrativa que mescla ficção, realidade, memória. Escrito em algumas partes em primeira pessoa, o romance possui uma nuance de autobiografia. A ficção se entrelaça com as pesquisas da memória familiar e pessoal da autora, de modo a narrar uma epopéia coletiva, a qual em raríssimos casos encontrou a via da literatura. Vita e Diamante Mazzucco, os protagonistas, são dois jovens italianos que, no início do século XX, junto à multidão que compôs a grande emigração italiana, afrontam a América, a paixão e a vida. Com um enredo aparentemente limitado a um grupo e a um período histórico, os temas presentes na obra apontam para uma questão contraditória, o limite entre a reportagem verídica e a reconstrução ideal dos fatos, entre a memória histórica e a construção narrativa, colocando em evidência situações análogas. A problemática do \"outro\" (Vita e Diamante como representantes dos \"vencidos\", da outra face da história) faz emergir a real alteridade que a literatura - e o romance melhor que outros gêneros - é capaz de trazer à tona, verbalizando aquilo que estava desde muito tempo escondido na memória familiar e, talvez, na memória coletiva |