Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1985 |
Autor(a) principal: |
Marucci, Maria de Fátima Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-07062018-151419/
|
Resumo: |
Foram estudadas as dietas de vinte instituições para idosos, localizadas no Município de São Paulo, com o objetivo de se avaliar a sua adequação e qualidade nutricional. Essas instituições atendem 2.278 indivíduos com idades entre 14 e 101 anos, sendo que a maioria (90,8 por cento) tem mais de 60 anos e há predominância do sexo feminino: 1.468 mulheres (64,4 por cento). O método utilizado para o levantamento dos dados foi o da pesagem direta dos alimentos. A adequação das dietas foi calculada com base no \"per capita\" médio de alimentos em confronto com as recomendações do NRC, 1980, e sua qualidade foi analisada segundo o \"Índice de Qualidade Nutricional\". Os resultados obtidos mostram que nenhuma das instituições apresenta dieta adequada em todos os itens analisados (energia e nutrientes). O cálcio foi o nutriente que se mostrou mais inadequado na dieta da maioria das instituições (90 por cento). A vitamina A apresentou-se deficiente em 75 por cento, seguida pela vitamina B1 (70 por cento), niacina (60 por cento), vitaminasB2 e C (45 por cento). Energia e ferro foram inadequados em 25 por cento das dietas analisadas e o fósforo, em 20 por cento. A proteína apresentou-se inadequada na dieta de apenas uma instituição. A maioria das dietas (90 por cento) também foi insatisfatória quanto à fibra. Considerando-se os resultados encontrados, recomenda-se às instituições estudadas, incluir maior quantidade de alimentos ricos em cálcio, vitaminas, minerais e fibra nas dietas oferecidas. Sugere-se, ainda, estudos mais detalhados no que se refere à deficiência de cálcio. |