Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Erika Michele dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-15082018-091208/
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Resumo: |
O uso de compósitos simulando a cor dos tecidos gengivais apresenta-se como uma opção de tratamento restaurador estético com aplicação direta, que pode aumentar a satisfação do paciente por meio de uma solução de baixo custo e pouco invasiva. Este estudo teve como fatores de variação: sistemas restauradores que reproduzem a cor dos tecidos gengivais (Amaris® gingiva (A), NTpremium® Pink (B), Beautifil® II Pink (C) e protocolo de envelhecimento [desafio erosivo (DE) e ciclagem térmica (CT)], avaliados quanto a estabilidade de cor, rugosidade superficial, perda de superfície e quantificação de biofilme. Para os 3 primeiros ensaios, os espécimes foram divididos em 6 grupos (n=10): G1 (A+CT); G2 (A+DE); G3 (B+CT); G4 (B+DE); G5 (C+CT); G6 (C+DE). A ciclagem térmica foi realizada com um total 5.000 ciclos, com banhos de 5ºC e 55ºC e o desafio erosivo consistiu da armazenagem dos espécimes em solução de ácido cítrico 0,3%, com pH 2,5 a 37°C, durante uma semana. Sessenta espécimes de 5mmX5mmX3mm foram montados, fotopolimerizados, polidos e armazenados em estufa a 37º por 24h. Todos os espécimes foram lidos antes e após os protocolos de envelhecimento, utilizando o perfilômetro óptico para avaliação da rugosidade superficial e a perda de superfície, enquanto o espectrofotômetro avaliou a estabilidade de cor dos compósitos, de acordo com os parâmetros do CIELab. Para a quantificação do biofilme foram acrescentadas duas variáveis tempo de leitura (após 3 e 24 horas) e ao protocolo de envelhecimento foi adicionado um grupo controle (sem envelhecimento). Noventa (n=5) espécimes de 4mmX1mm foram montados e padronizados como os espécimes montados para as leitura de rugosidade, perda de superfície e alteração de cor. Para a formação do biofilme foram utilizadas as cepas de Streptococcus mutans UA159, cultivadas em TSB suplementado com 0,5% de sacarose por 3 e 24 horas e mensurados através do método indireto de coloração com safranina e leitura de absorbância para a quantificação do biofilme formado. No que se refere a alteração de cor, detectou-se diferença estatisticamente significante para os fatores sistema restaurador (p=0,00) e para a interação sistema restaurador X protocolo de envelhecimento (p=0,00). A maior variação de cor foi observada no material C quando submetido ao desafio erosivo (16,75±3,25). A ANOVA não detectou diferença estatisticamente significante para nenhum dos fatores em relação a perda de superfície. Na avaliação da rugosidade, detectou-se diferença estatisticamente significante para o fator protocolo de envelhecimento (p=0,00), havendo maior rugosidade para os espécimes submetidos à ciclagem térmica. Na quantificação de biofilme, após 3 e 24 horas, ANOVA detectou diferença estatisticamente significante para o fator protocolo de envelhecimento (p=0,00) e para a interação entre o protocolo de envelhecimento e material restaurador (p=0,00 e p=0,003, respectivamente). Conclui-se que todos os sistemas restauradores apresentaram alteração de cor após os protocolos de envelhecimento testados. A CT foi o protocolo de envelhecimento que mais aumentou a rugosidade em todos os sistemas restauradores, contudo sem perda significante de superfície. A quantificação de biofilme após 3 e 24 horas foi aumentada pelos protocolos de envelhecimento. O desafio erosivo aumentou a deposição de biofilme no sistema restaurador giomer, em 3 e 24 horas. |