Aborto induzido, gravidez e Locus of Control

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Pinheiro, Raquel dos Santos Leal Vita
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-29112022-174956/
Resumo: Investiga, à luz da abordagem psicanalítica Kleiniana, a vivência e interpretação da maternidade e do aborto induzido em mulheres. Verifica também, como as mulheres que praticaram ou tentaram praticar o aborto e como mulheres, em estado gestacional, se apresentam nas medidas de Locus of Control. Analisa se há diferenças entre os dois grupos nas três dimensões do Locus of Control e relaciona os dados de entrevistas dos dois grupos com os resultados obtidos pela mesma escala. Os Ss são 26 mulheres, divididas em dois grupos: Grupo A, composto de 13 mulheres, entre 17 e 36 anos, com tentativa de aborto, bem ou mal sucedida e Grupo G, composta de 13 mulheres grávidas entre 14 e 34 anos. Além das entrevistas, as participantes submetem-se à Escala Multidimensional de Locus of Control de Levenson. Aplica a prova de U de Mann-Whitney para verificar se há diferenças entre os dois grupos nas três subescalas (I,A e OP); os resultados indicam não haver diferenças significantes entre os dois grupos nas subescalas I e A e no escore I T, mas há diferenças significantes entre eles, na subescala OP. Para a interpretação da maternidade utiliza o estudo de Marie Langer e Elizabeth Badinter e, para a interpretação do aborto, o estudo de Júlio Aray e os de Melaine Klein. Confirma as proposições destes autores através da análise das entrevistas e verifica que as mulheres se diferenciam no uso que fazem da crença no controle interno e no relacionamento com o companheiro. Conclui, assim, que o relacionamento com o parceiro é um dos fatores preponderantes na decisão pelo aborto