Uma experiência de aplicação do processo extreme programming em pequenos projetos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Bonato, Antônio Sérgio Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3141/tde-15102024-154532/
Resumo: As pequenas organizações de software - aquelas com menos de 50 empregados - são maioria no Brasil. Estas pequenas empresas representam uma fonte de emprego extremamente importante e uma força vital para a economia do país. Entretanto, as técnicas de produção empregadas por elas estão abaixo do padrão de qualidade das usadas pelas médias e grandes organizações. Destarte, ainda existe uma grande necessidade de busca da qualidade do processo de software pelas pequenas organizações. Todavia, o caminho delas rumo à qualidade é penoso. Dispor recursos para melhoria de processos é uma decisão de negócios difícil. Embora o custo da qualidade se pague no longo prazo, as pequenas organizações não podem ignorar seu custo inicial. Outrossim, um processo para uma pequena organização deve ser uma apenas uma ferramenta para o seu crescimento. Deve ser simples e robusto. Questões culturais e financeiras limitam a implementação de um processo considerado ideal. Deste modo, o bom senso determina que o processo implementado deve atender às necessidades imediatas da organização e se desenvolver com ela. O uso do processo Extreme Programming pode ser então uma solução para as pequenas organizações e seus pequenos projetos. Por ser um processo pronto, com práticas definidas, a organização não despende recursos na busca pelo processo ideal. O SW-CMM, modelo de processo maduro, diz o que as organizações devem fazer, mas não define como. O XP é um conjunto de boas práticas que definemespecificamente como se deve fazer, sendo então considerado um modelo de implementação cujo ambiente apropriado são os pequenos projetos de software orientado aos negócios. Isso torna o XP um meio relativamente barato de se melhorar processos de produção de software de baixa escala que pode se usado pelas pequenas e até pelas grandes organizações que desenvolvem software para negócios.