Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Giacomini, Alessandra Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20190821-114916/
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Resumo: |
O presente estudo foi conduzido de 09/05/2002 a 25/04/2003 em uma área experimental pertencente ao Instituto de Zootecnia de Nova Odessa - SP, a 22º42' de latitude Sul e 47º18' de longitude Oeste e altitude média de 528 m. Teve por objetivo estudar algumas características de produção de forragem da parte aérea (massa de forragem e seus componentes, acúmulo de forragem, taxa de acúmulo de forragem e densidade populacional de perfilhos) e do sistema radicular (massa, comprimento e superfície pré-pastejo, e crescimento pós-pastejo) dos capins Aruana e Tanzânia submetidos a doses de nitrogênio (150 e 300 kg ha-1 de N e pastejados por ovinos em sistema de lotação rotacionada com três a sete dias de pastejo e período de descanso variável. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados (quatro) com duas repetições dentro de cada bloco, em esquema de parcelas subdivididas sendo o fator capim alocado nas parcelas e doses de N alocado nas subparcelas, com medidas repetidas no tempo. Ao longo do ano, foram analisados seis ciclos de pastejo para as variáveis da parte aérea, e quatro períodos de rebrotação para as variáveis do sistema radicular. Não existiu diferença em massa de forragem pré-pastejo para capins e doses de nitrogênio, que na média dos ciclos de pastejo foi de 4,19 e 4,73 Mg ha-1 de MS (P>0,10) para os capins Aruana e Tanzânia, e de 4,20 e 4,71 Mg ha-1 de MS (P>0,10) para as doses de 150 e 300 kg ha-1 de N, respectivamente. O capim-Tanzânia apresentou maior quantidade (P<0,10) de material morto (1,3 Mg ha-1 de MS) que o capim-Aruana (0,9 Mg ha-1de MS) como média entre os ciclos de pastejo. A sistemática de adubação nitrogenada utilizada (1/3 no início das águas e os outros 2/3 no final das águas) contribuiu para acúmulo de forragem no período seco correspondendo a aproximadamente 39% do total anual, embora sem efeito das doses de N e sem diferença entre capins. O capim-Aruana apresentou maior número (P<0,10) de perfilhos (1306 m-2) que o capim-Tanzânia (508 m-2) devido ao perfilhamento aéreo. As variáveis massa, comprimento e superfície de raízes no pré-pastejo apresentaram comportamento semelhante entre si, sendo que houve efeito de estação do ano, com maior quantidade de raízes nos períodos referentes ao inverno e verão. O capim-Tanzânia, na média entre capins, doses de N e períodos de pastejo, apresentou maior quantidade de massa seca da matéria orgânica (MSMO) (1,7 mg cm-3 de solo) do que o capim-Aruana (1,2 mg cm-3 de solo) além de maior comprimento de raízes (119,1 cm cm-3 de solo) do que o capim-Aruana (68,7 cm cm-3 de solo). A dose de 300 kg ha-1 de N contribuiu para maior comprimento do sistema radicular (107,1 cm cm-3 de solo) do que a dose de 150 kg ha-1 de N (80,7 cm cm-3 de solo). O crescimento radicular pós-pastejo, medido por meio de buracos cilíndricos preenchidos com areia ("refilled cores"), mostrou similaridade de comportamento entre as variáveis mensuradas, de forma que o crescimento de raízes se tornou mais evidente após a segunda semana de rebrotação. Na média de capins, doses de N e idades de crescimento, no período equivalente ao outono o crescimento de raízes em MSMO foi de 3,9 mg 125,6 cm-3, aumentou para 12,9 mg 125,6 cm-3 no inverno, caiu para 4,7 mg 125,6 cm-3 na transição entre inverno e primavera e aumentou novamente para 17 mg 125,6 cm-3 no verão, com comportamento semelhante para as variáveis comprimento e superfície de raízes. A dose de 150 kg ha-1 de N promoveu maior crescimento em comprimento e superfície de raízes do que a dose de 300 kg ha-1 N. |