Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Banaskiwitz, Natalie Helene Van Cleef |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-28052020-183540/
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Resumo: |
Situações específicas como o afastamento do trabalho por doenças incapacitantes, por exemplo as doenças neuropsiquiátricas, têm exigido cada vez mais a participação do psicólogo no esclarecer dos fatos. E dentre estes quadros neuropsiquiátricos enfatizamos a Doença de Parkinson (DP). A DP é a segunda doença neurodegenerativa mais comum nos idosos, afetando cerca de 1% da população mundial. Embora haja uma prevalência de sua ocorrência em idosos, também pode surgir em pacientes mais jovens. Caracterizada principalmente por sintomas motores clássicos (tremor, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural), também tem sido associada a alterações cognitivas e psiquiátricas nas últimas décadas. Os prejuízos mais comuns na DP são de atenção, função executiva e processamento visuoespacial, enquanto os sintomas psiquiátricos mais frequentes são depressão, apatia, ansiedade e impulsividade. O objetivo principal deste trabalho foi o de correlacionar o funcionamento cognitivo, os sintomas psiquiátricos e traços de personalidade com a autopercepção da capacidade laboral de pacientes portadores de DP em relação às exigências cognitivas do mesmo. A amostra foi por conveniência, participando deste estudo 42 pacientes adultos com DP, entre 30 e 65 anos de idade, de ambos os sexos, em acompanhamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os resultados indicaram que sintomas depressivos e habilidades do funcionamento executivo, como raciocínio fluido e controle inibitório se mostraram preditores para a autopercepção da capacidade laboral em relação às exigências cognitivas. Os dados encontrados são úteis para se pensar em programas de atenção a esta população, seja em relação à programas de reabilitação quanto programas de recolocação no mercado de trabalho |