João e o vício: por entre o cuidar de ser

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gorenstein, Marcos Geraissate
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-30072013-100240/
Resumo: Este estudo buscou uma compreensão acerca do fenômeno vício. Pela perspectiva da Fenomenologia Existencial, a pergunta sobre o que do ser do vício implica na descrição da forma pela qual este fenômeno se dá a ver, o como. O vício pôde ser explicitado em um caráter singular, pela experiência no contato com um homem viciado em cocaína, João. O percurso desse contato foi narrado a partir das considerações de Walter Benjamin sobre a narrativa e o narrador. O vício pôde ser compreendido como uma experiência dissonante, na qual a emergência da droga dissolve a urgência no cuidado próprio. Inapropriado do cuidado de si, o viciado incumbe àqueles ao redor da responsabilidade para a tarefa, na mesma medida em que se apresenta como uma ferramenta para a droga. Contudo, através dos suportes para sua sustentação, pode lançar-se no angustiante empreendimento de deixar de ser quem é para realizar-se como ser de possibilidades