Desenho e desígnio: o Brasil dos engenheiros militares (1500-1822).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Bueno, Beatriz Piccolotto Siqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-29122022-153000/
Resumo: Esta tese se propõe a apresentar uma revisão do conceito de desenho entre os séculos XVI e XVIII, em Portugal, visando a demonstrar a importância dessa ciência nas ações oficiais da Coroa. O investimento nesse precioso instrumental de \"projeto\" e na formação de um quadro de profissionais habilitados para tanto, foi parte da política expansionista desenvolvida pelas nações do período. Disegno apresentava a tripla conotação de raciocínio prévio (i.e. projeto), representação gráfica e desígnio. Nesse sentido, a interpretação da série de \"desenhos-desígnios\" e documentação correlata legada pelos engenheiros militares, permite entrever os diferentes momentos da política de colonização e produção do \"território\" do Brasil e conhecer os instrumentos e a racionalidade dessa ação política. Tanto quanto qualquer arma de fogo, foi o desenho eficiente mecanismo de conhecimento, apropriação e controle do \"território\"; veículo capaz de fornecer à Coroa a medida do seu império e materializar nas \"Conquistas\" a presença de um Rei ausente.