Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silva, Izildo Carlos Alves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-10102008-162333/
|
Resumo: |
A generalização do processo que implica a mobilidade do trabalho para os lugares onde se dá de modo mais efetivo a valorização do capital, constitui o cerne da questão migratória sob o capitalismo. Na prática, a força de trabalho deve dispor os lugares para o desenvolvimento do capital, do que decorre uma mobilidade sem preferências, objetivada nas necessidades do mercado. Desta perspectiva, é intenção analisar as repercussões e condicionamentos da reestruturação produtiva na mobilidade do trabalho, tendo como foco o município de Santo André e seu entorno imediato. Para tanto, parte-se da proposição de que o trabalho, como elemento essencial no processo de acumulação e valorização do capital, tende a ser flexível, o que impõe aos trabalhadores ampla mobilidade, tanto em termos horizontais (geográficos) quanto verticais (carreira profissional, qualificação, obsolescência), o que lhes é, afinal, a forma possível última de obter os meios de vida, no limite de sua liberdade. Daí a importância de se explicar as correlações entre as demandas por força de trabalho e os movimentos populacionais, tendo em vista a crise do emprego nos anos 90, cujo impacto foi bastante significativo nos centros mais dinâmicos da economia brasileira, como é o caso do ABC, reconhecidamente, durante o século XX, um tradicional pólo de imigração, no contexto da metrópole paulistana. Explicar também as novas tendências dos fluxos migratórios dos que chegam e partem, e as ações do Estado no sentido de atrair ou frear a entrada de contingentes populacionais, ou mesmo de estimular o seu retorno. Especula-se e tenta-se entender a dimensão da crise e a maneira como ela afeta diretamente a classe que vive e move-se para alcançar trabalho, num mundo cada vez mais fetichizado e dominado pelo dinheiro. |