Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Perez, Sandra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-12112010-122236/
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Resumo: |
O objetivo dessa dissertação é estudar como ocorreu a formação e a cristalização da memória da cidade de Santo André, a partir de 1938, quando ocorreu a mudança da sede do município de São Bernardo para o distrito de Santo André. A partir desse momento, a elite intelectual da cidade, liderada pelo historiador Octaviano Gaiarsa, desenvolveu uma explicação para a origem da cidade, relacionando o município atual com a vila quinhentista de Santo André da Borda do Campo, que havia sido a primeira do planalto. Através dessa relação, a atual cidade de Santo André teve e tem a sua existência justificada, superando qualquer resistência à mudança de nome e de sede. Do mesmo processo fez parte a elaboração dos símbolos da cidade hino, brasão e bandeira; a escolha do herói fundador, João Ramalho; a adoção da data de 8 de abril como aniversário da cidade, a criação dos lugares de memória - a Praça do Quarto Centenário, a construção de estátuas dos heróis quinhentistas e a adoção de seus nomes em ruas e bairros. Analisando a historiografia andreense e comparando-a com a paulista, produzida principalmente no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, podemos indicar que a criação da memória da cidade de Santo André demonstra o uso político do passado. |