Vida Paulista (1903-1905): semanário ilustrado de humorismo, crítica e arte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Pablo Braulio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-14032014-095439/
Resumo: A Vida Paulista semanário ilustrado de humorismo, crítica e arte foi publicada na cidade de São Paulo entre 1903 e 1905. Naquela época, a indústria gráfica estava em expansão e o jornalismo se convertia em empreendimento lucrativo, acompanhando o desenvolvimento urbano e comercial das principais cidades do país. Na capital paulista, desde a última década do século XIX, a imprensa periódica proliferava e assumia funções diversas. A Vida Paulista delimitou o seu escopo pelo trinômio humorismo, crítica e arte, mas abordou assuntos vários e defendeu um programa fundado no bom-senso dos comentários e na independência da opinião. Os diretores do semanário pretendiam fazer dele um caleidoscópio do viver multiforme e cosmopolita da capital artística do Brasil. No alvorecer do século XX, o estado de São Paulo e sua capital passavam por grandes transformações e foram palcos de tramas diversas, das quais a Vida Paulista foi testemunha e agente. No presente trabalho, pretendemos apresentar o semanário ilustrado fundado por Arlindo Leal e Peregrino de Castro, disponibilizá-lo em versão digital para futuras pesquisas e oferecer caminhos sem qualquer ambição de esgotar as infinitas possibilidades de leitura da Vida Paulista como fonte de conhecimento sobre o passado. Nosso objetivo é nutrir a revista de alguns pressupostos necessários à sua utilização como documento histórico, restituindo-lhe parte da inteligibilidade que o tempo e o esquecimento removeram.