Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Munuera, Matheus Dominato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17147/tde-26092024-160452/
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Resumo: |
O gene autoimmune regulator (Aire) codifica a proteína homônima cuja principal função é a regulação da expressão gênica promíscua (PGE) de autoantígenos de tecidos periféricos (PTAs) em células tímicas epiteliais medulares (mTECs). Este processo é fundamental para que timócitos que reconhecem avidamente os PTAs sejam eliminados ainda no interior do timo (na medula tímica) por meio de seleção negativa. Esta é a base da indução da tolerância imunológica com implicações na prevenção das doenças autoimunes. Mutações em Aire provocam a síndrome autoimune APS-1, cujos pacientes apresentam infiltrados de linfócitos T autoreativos em órgãos periféricos assim como a produção de anticorpos neutralizantes contra determinadas citocinas. Nosso objetivo é a avaliação de um modelo experimental no camundongo Mus musculus que consiste num animal mutante no gene Aire gerado através da indução de mutações, com o sistema CRISPR/Cas-9, no exon 6 do gene Aire que codifica o domínio SAND da proteína analisando parâmetros como histologia do timo e de órgãos periféricos desses animais para avaliarmos a ocorrência, ou não, de infiltrados linfocitários assim como a dosagem de citocinas inflamatórias séricas. Nós conseguimos demonstrar que a deficiência heterozigótica do gene Aire (Aire wt/mut) desestrutura a medula do timo, desequilibra a expressão de citocinas inflamatórias e está associada com o aparecimento de alopecia areata nos animais mutantes. Os resultados demonstram que o modelo experimental de deficiência de Aire no camundongo gerado pelo sistema CRISPR/Cas-9 é adequado para estudos sobre a quebra da tolerância imunológica. |