A estratégia como invenção: as políticas públicas de educação na cidade do Rio de Janeiro entre 1922 e 1935.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Paulilo, Andre Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-03052007-110357/
Resumo: Esta pesquisa foi dedicada à abordagem das estratégias de reforma da educação pública na capital federal do Brasil entre os anos de 1922 e 1935. Ela teve como objetivo compreender as iniciativas de implementação de políticas públicas na área da educação, então acionadas na Diretoria Geral de Instrução Pública do Distrito Federal. Em especial, propôs-se a investigar as ações que Carneiro Leão no quadriênio 1922- 1926, Fernando de Azevedo entre 1927 e 1930 e Anísio Teixeira de 1932 a 1935 desenvolveram nessa instância da prefeitura do Rio de Janeiro. Para tanto, pesquisou uma série de textos produzidos no âmbito da administração pública. Relatórios, atas e legislação, bem como correspondências e até publicações em periódicos informaram acerca das várias tentativas de controle das práticas escolares e seus óbices. Igualmente, foram fontes para o estudo da administração central do ensino no Distrito Federal as memórias e parte da produção intelectual de seus principais componentes. Ao final da análise, concluiu-se que toda uma inconfessa atividade de improvisação e invenção cotidiana contribuiu para a reforma da educação pública no período. No estudo dos serviços educacionais e de sua burocracia, sobretudo, interessou mostrar as estratégias de controle e organização do funcionamento escolar como uma incessante invenção de subterfúgios e artifícios da ação administrativa. Para além disso, importou considerar o modo de administrar a educação pública segundo suas formalidades, a partir das suas normas regulamentares. Nesse sentido, predominou uma preocupação com os desdobramentos que, por meio das estratégias de reforma do ensino, a ação sobre os espaços e temporalidades da escola, sobre a carreira docente e sua especialização e sobre as populações escolares logrou alcançar à época. Em virtude dessas relações, a pesquisa, por um lado, ocupou-se da inventividade da ação administrativa e, por outro, das políticas públicas de educação que a Diretoria Geral de Instrução Pública do Distrito Federal gerou entre 1922 e 1935.