Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Brito, Antonio Marcelo Cabrita de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-05042012-095605/
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Resumo: |
O jogo patológico é classificado como um transtorno do controle dos impulsos, que envolve a fissura e a impulsividade para jogar, causando prejuízos sociais. Estudos prévios sugeriram que o topiramato poderia ser mais eficaz do que o placebo no tratamento de alguns transtornos relacionados com impulsividade, tais como transtorno de compulsão alimentar periódico, alcoolismo e dependência de cocaína. O principal objetivo deste estudo foi verificar se o topiramato foi superior ao placebo em controlar fissura e reduzir pensamentos e comportamentos relacionados ao jogo. Método: os jogadores patológicos foram aleatoriamente distribuídos em um de dois grupos: o que recebeu topiramato (n=15) e o que recebeu placebo (n=15) por 12 semanas. Durante o estudo, todos os pacientes participaram de quatro sessões psicoeducacionais, baseadas no programa de 12 passos dos jogadores anônimos. A principal variável de desfecho foi a escala G-SAS. As demais variáveis de desfecho foram consideradas secuindárias, sendo as escalas/entrevista: Escala Yale Brown de obsessão e compulsão adaptada para jogo patológico (PG-YBOCS), Timeline Follow-Back (TFB), questionário de crença de jogadores (GBQ), escala de impulsividade de Barratt (BIS-11), escala de impressão clínica global (CGI), escala de adequação social (EAS). Nos resultados, os pacientes que receberam topiramato obtiveram melhora nos escores das escalas: G-SAS, o que implica em redução dos sintomas de fissura e abstinência; PG-YBOCS, que mostrou redução de comportamentos e obsessões relacionados ao jogo; GBQ, que demonstrou redução de crenças supersticiosas e melhora cognitiva e EAS, que mostrou melhora na qualidade de vida. A entrevista TFB mostrou maiores reduções na média de tempo e quantia de dinheiro gasto em jogo no grupo topiramato em relação ao grupo placebo. Conclusão: o uso de topiramato associado a quatro sessões psicoeducacionais foi superior ao uso de placebo associado a quatro sessões psicoeducacionais, na redução de fissura, freqüência, comportamentos, superstições, quantidade de tempo e dinheiro destinados ao jogo, com melhora na qualidade de vida |